A diabetes insípida é uma doença rara que tem pouco em comum com a diabetes melito. A palavra diabete tem origem grega e significa literalmente "passagem através", uma alusão a diurese excessiva, sintoma comum dos diversos tipos de diabetes.
"O primeiro relato de diabetes data do ano 70 D.C. e descrevia doentes que apresentavam grandes volumes de urina (poliúria) associada a muita sede. Porém, foi somente no século XVII que se descobriu que havia dois tipos diferentes de diabetes. Um associado a excesso de glicose no sangue (hiperglicemia) e outro não. estabeleceu-se então os diabetes meliitus e o diabetes insípidus." (fonte: http://www.mdsaude.com/)
A diabetes insípida não tem relação com insulina, receptores GLUT ou hiperglicemia. O problema é a deficiência do hormônio antidiurético (ADH), também conhecido como vasopressina ou argipressina. Esse hormônio estimula a absorção de água nos rins, o que concentra e reduz a urina. a vasopressina atua nos néfrons, favorece a abertura das aquaporinas o quê torna as células dos túbulos distais e túbulos coletores mais permeavéis à água. Outra ação do ADH é ativar a sede essas duas ações evitam a desidratação do indivíduo.
O ADH é produzido no hipotálamo e armazenado na hipófise. Ou seja, o problema genético relacionado à diabetes insípida pode estar nas glândulas responsável pelo hormônio (diabetes insípida central), ou pode estar nos rins onde estão os receptores do hormônio (diabetes insípida nefrogênico). Portanto, não ha relação com as células betas do pâncreas assim como a diabete melitos.
Os diabéticos insípidos que não tem acesso à água ou por alguma maneira não podem beber água o tempo inteiro correm o severo risco de desidratação. Mas, aqueles que podem beber muita água só possuem uma inconveniência: as constantes idas ao banheiro.
Há tratamento tanto para diabetes insípida central quanto para nefrogênica. Estes estão exemplificados no site abaixo
bibliografia: http://www.medsuade.com/
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