quinta-feira, 26 de agosto de 2010

tratamentos para Diabetes Mellitus do tipo 1



Esse tipo de Diabetes acomete principalmente crianças.
Por isso, o tratamento dela, no tocante à dieta que deve ser seguida, precisa priorizar algo saudável e equilibrado, com o fornecimento dos nutrientes necessários ao desenvolvimento normal do indivíduo. A restrição alimentar deve ser principalmente sobre os açúcares refinados de rápida absorção.
Esses pacientes também necessitam de atividade física, para promoção do bem-estar físico e mental deles. Ela facilita a entrada de glicose na célula muscular (efeito da AMPK).
No entanto, devemos ter em mente que o exercício físico não substitui insulina, ou seja, se um paciente diabético está com seu nível glicêmico elevado, não adianta fazê-lo praticar atividade física, pois, sem a devida insulinização, sua glicemia subirá ainda mais.
O exercício físico pode aumentar a incidência de hipoglicemia sem sintomas clínicos, porque há indícios de que a liberação de cortisol durante o exercício físico bloqueia a resposta neuroendócrina à hipoglicemia.
Insulinização
Insulina NPH
É sintetizada a partir da insulina regular combinada à protamina. Essa mistura, quando aplicada no tecido subcutâneo é absorvida vagarosamente.
Ela pode causar alguns probleminhas como o “fenômeno do alvorecer”: o pico de ação da insulina NPH ocorre até seis horas depois da aplicação. Portanto, a dose da tarde pode levar a uma hipoglicemia durante a madrugada. Em resposta a isso, o organismo, estimulado pelo glucagon, produz glicose no fígado (por gliconeogênese e glicogenólise) levando a uma hiperglicemia matutina.
É a única insulina basal disponibilizada pelo SUS.
Análogos de insulina de ação longa
Glargina
Alterações em suas cadeias fazem com que ela seja menos solúvel no pH fisiológico do tecido cutâneo. O resultado é uma dissolução vagarosa que libera a insulina numa velocidade constante durante 24h, semelhante à insulina basal produzida no organismo de não-diabéticos.
Detemir
Tem efeitos semelhantes à insulina NPH quando administrada em doses maiores, mas com menos risco de hipoglicemia e de ganho de peso.
Na fase inicial da DM 2, ainda há reserva pancreática para produção de insulina. Há portanto, menor necessidade de insulinazação. Na verdade, há um aumento da necessidade da insulina, pois os hormônios sexuais (não bem regulados nessa fase) são contra-reguladores e antagonistas da ação dela. Passada a puberdade, acontece um declínio da dose.

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